Informação
- Nome: Fogo Fogo
- Categoria: Música
- Local: Palco Torre Albarrã
- Data: 05 Set | 23:00
Resumo
O berço que vê nascer Fogo Fogo é vibrante e especial: é uma Lisboa onde cabe toda a África, sobretudo a que fala português, tanto a do futuro como a do passado. Um lugar onde ainda é possível encontrar as obscuras pérolas de edição de autor que a diáspora de Cabo Verde gravou e que o mundo nunca ouviu. Essa é a Lisboa que, qual vulcão, expeliu Fogo Fogo.
O projecto de Francisco Rebelo (baixo), João Gomes (teclas), Edu Mundo (bateria), Danilo Lopes (vozes/guitarra) e David Pessoa (vozes/guitarra) representa a força experiente e enérgica destes músicos que há muito nos habituaram por esses palcos fora. Os cinco juntos somam quase 120 anos de carreira. Cada um deles é dono de um talento imenso, consolidado pela experiência de anos em alguns dos maiores palcos do mundo.
Nha Rikeza, o segundo álbum de originais de Fogo Fogo, foi editado na primavera de 2024 e é composto por 13 temas entre os quais “Nhô Buli” ft. Ferro Gaita, “Um Casa Pa Morá”, “Chão Dançado” e “Nha Rikeza”. São canções repletas de ritmos dançantes e alegres, aliados a temas atuais e crítica social, confirmando o talento e singularidade da banda. O último trabalho discográfico sucedeu ao aclamado Fladu Fla (2021), já depois de terem sido editados três EP’s – Fogo Fogo (2015), Nha Cutelo (2018) e Dia Não (2019).
Fogo Fogo celebraram 10 Anos em 2025 e continuam a digressão de concertos de Norte a Sul de Portugal, tendo já passado também por Espanha, Itália, Alemanha, França e Macau. Tocando para públicos cada vez maiores, Fogo Fogo marcaram presença em alguns dos maiores e mais prestigiados Festivais nacionais.
Nástio Mosquito, poeta, artista plástico, actor e músico angolano descreve Fogo Fogo como “Mais uma celebração da cultura do baile, do quintal, do clube e dos exageros familiares da carne e do coração (…) Testemunhar a poeira que a banda gera (…) é algo que se inspira, e inspira. Oiço Fogo Fogo e não penso em multiculturalismo. Oiço Fogo-Fogo e sinto que eles me pertencem. Presenciar Fogo Fogo alimenta partes em nós que se revelam famintas de troca humana. É suor-perfume que nos lembra que ter vontade por vezes basta.”